Sinto-me, às vezes, como se não coubesse dentro de mim
É uma imensidão interior, para um invólucro muito sutil
Nada em mim é proporcional, nada é amoldável, nada...
Preciso de espaço, de movimento, de idéias... preciso de ar
Não quero esse aprisionamento, essa clausura, esse encerramento
Nem mais conviver com agonia, imobilidade, dor e apatia
Quero viver, quero sonhar, quero dança, loucura e muito riso
Poder abusar da minha essência e fazê-la transbordar
Sem críticas, teorias, taxações, conselhos e opiniões...
Vem comigo nessa fuga, nessa entrega, nesse risco
A vida, abstendo-se disso tudo, não tem nenhum sentido
Renata Vieira.
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