quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Quero ver!

Quero ver você não me dar razão
Depois que perceber o que teve em mãos
E, ao esvair-me, por entre os seus dedos
Não lembrar de tudo... e entender meus medos

Quero ver você ser forte
Quando descobrir quem era seu Norte
E, perdido na imensidão, dentro de si mesmo
Não lembrar seu nome... mas sentir-me em seu peito

Meu Mundo parecia demais pra sua cabeça
Muita complexidade em minhas idéias
Meus desejos, conceitos, meus contos-de-fadas...
Nada fazia sentido... Nada!

Eu fiz de tudo e mais um pouco
Para você ter certeza do meu Amor Louco
Falei demais, até o que não devia
E nada de você enxergar que não era fantasia

Você desafiou a minha história
Tentou afogar minhas memórias
Não acreditou em minhas próprias forças
Quebrou-me... como se eu fosse de louça

Agora, quero ver-me deixar... ir embora
Tire-me da sua mente, jogue-me fora!
Verás que, sozinho, é quase impossível
Estou impregnada em tudo o que vês e é vivo

Isso porque o meu Amor era real
Não havia nada mais puro e verdadeiro
O meu Mundo era ingênuo... nada de mau
Minha Alma, na verdade, é que o fazia inteiro

Busque-se... e tente se reencontrar agora
Porém, sem mim... sem minha interferência
Não olhe para trás... nada há de mim lá fora
Estarei longe, só... em minha terna Essência.

Renata Vieira.

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